A Semana Farroupilha de Canela deste ano está a cargo do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (Setur), coordenado por Tiago Melo, com o auxílio da servidora Nicole Pereira. O tradicionalista e jornalista Márcio Cavalli foi convidado para ser o curador do evento, atuando pelo Departamento de Tradição e Folclore da Fundação Cultural de Canela. A programação será concentrada na Praça João Corrêa, onde será montado o Galpão da Acolhida. Para as apresentações no Multipalco, estão confirmados as seguintes bandas e artistas: Grupo Cordiona, Tchê Guri, Grupo Querência e Walther Morais.
O período também reserva atividades das mais variadas, como palestras, oficinas (de culinária, de nós de lenço, de encilha e de brinquedos de antigamente), Cinema Gaúcho, teatro de bonecos, apresentações artísticas do CTG Querência e dos DTG’s das escolas, além de concurso de vaca parada. O CTG Querência de Canela entra como apoiador do evento e as invernadas da entidade farão apresentações de danças. Na praça também serão montadas tendas nas quais serão comercializados pratos típicos como arroz de carreteiro, salsichão com pão, arroz-doce, entre outras iguarias da culinária regionalista gaúcha. “A proposta foi pensar num evento variado, com atividades diversas, que inclua tradicionalistas, comunidade e visitantes”, diz o diretor do Departamento de Cultura da Setur, Tiago Melo.
RONDA CRIOULA E DESFILE
A entidade tradicionalista será responsável por promover com os piquetes de laçadores do município a Ronda Crioula, de 7 a 13 de setembro e o Desfile Farroupilha no dia 20 de setembro. A programação está sendo finalizada para ser divulgada à comunidade. Na Ronda, o guardião da Chama Crioula será Rafael Zanatta (Dé).
PAIXÃO CÔRTES
A Semana Farroupilha de Canela terá tema próprio: 90 Anos de Paixão pelo Rio Grande, de modo a homenagear o homem que, com Barbosa Lessa, foi responsável em resgatar aspectos do gaúcho de antigamente. “Isso fez com que nós, no presente, repetíssemos usos e costumes num culto chamado de tradição. Não há outro momento para fazer essa homenagem, que é mais do que merecida. O Paixão completou 90 anos em julho e, se não fosse por ele, nem a dança do pezinho conheceríamos hoje – talvez nem a bombacha. Vimos a hipótese de trazer o Paixão a Canela, mas ele tem enfrentado problemas sérios de saúde pela idade”, comenta Márcio Cavalli.
Foto: Márcio Cavalli/Divulgação