Uma comitiva com representantes da Prefeitura, do Ministério Público e da Polícia Civil realizou ação integrada na manhã desta segunda-feira (18), para vistoriar diversas localidades no município que foram invadidas de forma irregular. Estiveram presentes na vistoria o prefeito Constantino Orsolin, o secretário de Ambiente, Jackson Müller, o promotor de Justiça Paulo Eduardo de Almeida Vieira e o secretário de diligências do MP de Canela, Marcelo Almeida, que estavam acompanhados pelo delegado Vladimir Haag Medeiros e agentes da Polícia Civil de Canela.
A comitiva esteve no bairro Santa Marta na localidade conhecida popularmente como ‘lixão’, percorrendo também parte da área denominada de ‘pedreira’, no bairro Dante. O grupo ainda realizou vistoria na Rua dos ‘Iraque’, no bairro Canelinha, identificando aspectos importantes para melhoria na infraestrutura.
Na ocasião, os participantes avaliaram e discutiram algumas estratégias para estancar a problemática das invasões e vendas de lotes irregulares em Canela, de forma a promover o adequado controle público e melhoria na qualidade de vida das famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social. “Temos que construir uma proposta em conjunto para controle do crescimento não planejado de nossa cidade! Através de uma ação sistemática de controle, em conjunto com a Polícia Civil, Ministério Público, Brigada Militar e Prefeitura, podemos melhorar nosso município”, analisa o prefeito Constantino Orsolin.
ESTRUTURA ADEQUADA PARA COMBATER AS INVASÕES
Já o promotor de Justiça Paulo Eduardo de Almeida Vieira ressaltou a necessidade da Prefeitura de Canela criar uma estrutura adequada para combater as invasões, dispondo de equipes técnicas e meios legais para este enfrentamento. “Precisamos resolver esta questão de forma urgente, antes que aconteça alguma tragédia. É necessário um planejamento a médio e a longo prazo”, afirma o promotor.
O secretário de Meio Ambiente, Jackson Müller, lembra que essa situação envolvendo as áreas invadidas se arrasta ao longo de décadas e que está chegando ao seu limite. “São problemas macros ligados diretamente a urbanização, a questões ambientais e a própria criminalidade. Essa não é a Canela que queremos e não podemos deixar esse fardo para as gerações futuras. Temos que agir imediatamente”, comenta Jackson, lembrando da importância da união de esforços entre os poderes e as forças de segurança. “Somente desta forma conseguiremos resultados concretos”, finaliza.