A cidade de Canela é conhecida internacionalmente pelos seus inúmeros atrativos turísticos e também está sendo reconhecida pela qualidade de alguns produtos produzidos no município. Recentemente uma vitivinícola e uma agroindústria de Canela foram premiadas em concursos de renome nacional e internacional. “Parabéns aos agricultores do nosso interior, trabalhadores que estão levando o nome de Canela mundo afora. Podem ter certeza de que Canela se orgulha muito do trabalho de vocês”, comentou o prefeito Constantino Orsolin.
Após ganhar um prêmio na França em 2017, desta vez a Vitivinícola Jolimont recebeu duas medalhas de ouro no Concurso Internacional de Vinos y Licores – La Mujer Elige 2018, realizado neste mês em Mendoza, na Argentina. Na ocasião, a vitivinícola canelense foi condecorada com a medalha Doble Ouro com o Jolimont Vinho Moscatel Espumante 2017 e a medalha Ouro para o Récolte Secrét Cabernet Sauvignon 2015. “Estes prêmios são muito importantes, pois nossos produtos foram avaliados por 62 enólogas, com a participação de 17 países. Nosso terroir aqui do Morro Calçado, em Canela, possibilita a produção de boas uvas e consequentemente um bom produto”, avalia Agielton Bertuzzo – sócio-proprietário da Jolimont.
PRÊMIO QUEIJO BRASIL
Enquanto isso, a Queijaria e Agroindústria Alvorada Missioneira, localizada na Linha São João, também recebeu duas medalhas no Prêmio Queijo Brasil. Os produtos premiados foram o Queijo Serrano – medalha de Ouro na categoria cru e o Queijo Árabe Chancliche – medalha de Bronze na categoria pasteurizado. Os sócios-proprietários da agroindústria, Vanderlei Kaeffer e Alessandra Valim, contam que os queijos começaram a ganhar fama por meio dos clientes que frequentam a Feira Ecológica realizada todos os sábados pela manhã, no Espaço Canela Rural, na parte externa do Centro de Feiras de Canela. “O queijo árabe é mais picante, leva pimenta e um tempero próprio do Libano, ideal para saborear como aperitivo. Já o nosso queijo serrano é diferenciado, pois o fermento é feito com a utilização do soro de outros queijos. Isso dá um sabor final único”, conta Alessandra Valim, fazendo uma homenagem especial ao seu ex-professor uruguaio Yamandú. “Ele já é falecido, mas todo conhecimento que temos sobre queijos é graças a ele”, revela Vanderlei.
Fotos: Rafael Zimmermann