A imprensa da região foi convidada para conhecer as ações de revitalização da casa prisional que conta com 180 presos no sistema fechado e 50 em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica.
Na ocasião, a diretora da unidade prisional, Cléria Luzia Marca Diel, apresentou alguns assuntos relacionados às atividades desenvolvidas no local, destacando as evoluções e as dificuldades. Dentre os assuntos, foram abordadas questões sobre o monitoramento eletrônico, a população carcerária, a atuação do Grupo de Intervenção Regional da 7ª Região Penitenciária (GIR-7), as obras de um canil, a horta e o trabalho dos apegados nas comunidades.
O subdelegado da 7ª Delegacia Penitenciária Regional da Susepe, Rômulo Santos, aproveitou o momento para destacar a importância da revitalização do local, que servirá como base operacional da unidade. “É um espaço ocioso que ganhou uma roupagem nova e que agora terá condições de ser ocupado pelos servidores, que terão mais um lugar para exercer as suas atividades com qualidade e excelência”, afirmou.
No local, também está sendo construído um canil que abrigará cães que atuarão junto aos policiais penais.
A diretora destacou que toda a revitalização foi realizada com as colaborações das prefeituras de Canela e Gramado e empresas parceiras.
Outro local apresentado foi a horta mantida por apenados que promove além de um trabalho de ressocialização, uma alimentação saudável.
Termo de cooperação
Desde 2020, a Susepe e a Prefeitura de Canela possuem termo de cooperação para os apegados do Presídio Estadual de Canela, do sistema semiaberto, realizem atividades de manutenção da área pública, como limpeza urbana, capina, roçada, conserto de calçadas e pinturas.
Atualmente oito homens fazem parte da equipe da Secretaria de Obras.
Apenados realizam serviços de limpeza
Os apenas do regime fechado realizam um trabalho de limpeza em locais pré definidos pela direção da casa prisional.
Segundo Cléria, as atividades iniciaram com os serviços no Loteamento Celita, em Gramado e recentemente, na Casa Vitória, em Canela.
A diretora coloca que os trabalhadores passam por rígido processo seletivo pelos servidores da área técnica do Presídio. Têm, ainda, autorização judicial e são escoltados pelos agentes penitenciários da Susepe, que fazem a vigilância deles durante o tempo de permanência no local.
“Acreditamos que, através do uso da mão de obra prisional, seja possível proporcionar a inclusão social dos apenados e sua qualificação laboral”, ressaltou.
O próximo local a ser realizado o serviço deve ser a Câmara de Vereadores de Canela.